A rastreabilidade permite controlar e monitorar movimentações em unidades, desburocratiza processos garantindo a segurança do que é entregue ao consumidor final. E de acordo com o engenheiro de soluções da Toledo Brasil, Anderson Reginaldo Guimarães, a técnica pode ser aplicada em frigoríficos de qualquer tamanho e de proteínas bovina, suína e de aves. A tese de Guimarães será apresentada em sua palestra “Rastreabilidade na indústria da carne por meio da pesagem” durante a TecnoCarne 2017.
Segundo Guimarães, a rastreabilidade via pesagem visa mapear todas as etapas da produção de proteína animal, desde a entrada do animal vivo até o produto acabado, seja carne com osso ou o produto embalado. E ainda que cada frigorifico tenha etapas específicas, pelo menos oito podem ser identificadas em todos eles:
- Controle no recebimento do animal;
- Abate – identificação das partes;
- Departamento de inspeção final;
- Registro e pesagem;
- Entrada nas câmaras frias;
- Entrada na desossa;
- Registro na estocagem;
- Controle na expedição.
“A rastreabilidade é importante, pois se houver problema com produto comprado por algum cliente é possível identificar o produtor”. No caso da proteína bovina, com a peça é maior, usam-se etiquetas para identificação de três partes: dianteiro, traseiro e ponta de agulha. No caso das proteínas de aves e suínos, a identificação é realizada por lotes. Com a pesagem é possível saber exatamente quanto produto entrou no frigorífico e quanto está saindo, determinando que o cliente vai receber a quantidade correta daquilo que pediu.