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A tecnologia a serviço dos aditivos alimentares

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Você sabe o que é e qual a importância dos aditivos alimentares? Venha conosco e entenda mais sobre esses ingredientes!

Os aditivos alimentares são ingredientes adicionados intencionalmente aos alimentos, cuja função é modificar as suas características por algum motivo. Dessa forma, eles não têm a intenção de nutrir o alimento, mas, sim, aprimorar algumas de suas composições.

De acordo com a Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997, o aditivo alimentar é adicionado de forma intencional aos alimentos.

Ele tem o objetivo de “modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento”.

Para explicar um pouco mais sobre o assunto, entrevistamos Marcela Czarnobay e Gisele Rech Padilha, tecnólogas em alimentos e sócias na Trino Consultoria em Alimentos. Vamos lá? Boa leitura!

 

Quais são as principais funções dos aditivos alimentares?

O que saber sobre aditivos alimentares? Primeiramente, é importante ressaltar que eles têm funções diferentes. Marcela Czarnobay e Gisele Rech Padilha explicam: 

  • conservantes e agentes antimicrobianos: ajudam a prolongar a vida de prateleira;
  • antioxidantes: protegem os produtos alimentícios da oxidação;
  • corantes e aromas: ajudam a caracterizar um sabor;
  • estabilizantes ou as gomas: asseguram as características físicas de emulsões e suspensões;
  • espessantes ou edulcorantes: auxiliam na redução de açúcar de uma formulação.

Como funcionam os aditivos alimentares?

“Os aditivos funcionam para garantir ou melhorar uma determinada característica de um alimento. Podem ser usados únicos ou em conjunto, mais de um aditivo com a mesma função, de forma complementar, ou diferentes aditivos com funções diferentes no mesmo alimento para se atingir um objetivo”, destacam Marcela e Gisele.

No entanto, para eles serem realmente seguros é preciso utilizar as dosagens adequadas. Para isso, é necessário seguir as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Saúde.

Além disso, vale ressaltar que a utilização de aditivos alimentares não é de livre uso.

“Eles possuem classificação legal, doses seguras para uso e finalidade, bem como podem ser permitidos (ou não) para determinados tipos de alimentos”, reforçam as especialistas.

 

Quais são os benefícios dos aditivos alimentares?

Cada aditivo alimentar tem uma (ou mais) funções específicas. No entanto, de uma forma geral, confira alguns dos seus benefícios: 

  • reduzir o desperdício de alimentos;
  • atender às expectativas do consumidor;
  • proporcionar uma vida útil maior a alguns alimentos;
  • tornar os alimentos mais atrativos;
  • evidenciar a caracterização dos sabores;
  • melhorar a textura;
  • ajudar a manter o produto seguro para o consumo.

De que maneira a tecnologia pode colaborar com os aditivos alimentares?

Marcela e Gisele destacam que o desenvolvimento da tecnologia pode colaborar em diversos setores. Por exemplo: “Pode ajudar a criar aditivos ainda mais seguros e eficientes que podem ser usados em doses cada vez menores”.

Além disso, a tecnologia contribui para criar aditivos mais baratos e com maior eficiência.

Outra frente importante é que ela ajuda no acesso à informação ao público. Para as especialistas, os meios de informação possibilitam uma pesquisa rápida de qualquer item listado nos ingredientes dos alimentos.

Dessa forma, “É importante que a comunicação do setor e dos profissionais aproximem o consumidor da informação correta e esclareça as suas dúvidas”.

Portanto, as empresas que souberem aproveitar essa oportunidade e se comunicarem com o cliente de forma transparente, ajudarão a derrubar os mitos que envolvem o uso de aditivos.

 

O que saber para manter o mercado de aditivos alimentares avançando com as inovações?

Para Marcela e Gisele, é preciso ter atenção com o comportamento do consumidor. Para elas, “Os consumidores estão buscando cada dia mais por alimentos saudáveis, o que os leva a pensar que aditivos são vilões ou nocivos”.

Por exemplo: a pectina, naturalmente presente em maçãs ou feijão e gomas acácia e arábica, extraídas de plantas, são aditivos de origem natural. “Porém, por não saber a origem ou levar um nome estranho, os consumidores torcem o nariz ao ler isso na lista de ingredientes”, exemplificam as especialistas.

Para isso, reforçamos que as empresas precisam facilitar a comunicação com o público, esclarecendo as informações sobre os aditivos. Muitas vezes, o consumidor evita o uso de determinado produto pelo simples fato de não entender a sua composição.
 

Gostou de aprender mais sobre os aditivos alimentares? Se sim, aproveite e compartilhe este conteúdo nas suas redes sociais.

 

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