Apesar dos equipamentos serem pontos-chave de qualquer sistema de automação, inclusive o de suinocultura, o empresário que deseja investir na automação de produção suína precisa estar atento a vários outros fatores.
Veja quais são eles:
1. Autorização ambiental
Por ser necessária a instalação de equipamentos, o primeiro passo é conferir se a fazenda possui autorização, junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), para ampliar a área utilizada para a produção de suínos.
Em alguns casos, também pode ser necessário intervir na fauna e flora nativa da região, o que torna o processo de autorização ainda mais crucial para que se evitem multas e problemas com a justiça no futuro.
2. Dimensionamento da área
A área necessária para automação e produção de suínos está diretamente relacionada ao volume de produção e à distância regulamentada pela licença ambiental, tratada no item anterior.
As pocilgas e unidades de tratamento de dejetos, por exemplo, devem estar distante, no mínimo, 50 metros das residências, estradas e outras instalações.
3. Plano de Gerenciamento de Dejetos
O Plano de Gerenciamento de Dejetos vai depender das condições atuais da propriedade, do volume de produção e reaproveitamento (ou não) dos resíduos gerados pela automação.
Biodigestores, por exemplo, somente são necessários se o produtor estiver interessado na produção de biogás a partir dos dejetos suínos.
4. Investimento progressivo
Como nem todo empresário tem recurso o suficiente para automatizar de uma só vez a produção de suínos, é importante entender que o investimento pode ser progressivo, mas requer uma certa ordem de prioridade.
O primeiro item a ser automatizado é a coleta e tratamento dos dejetos. O segundo é a fabricação e distribuição da ração e o terceiro é o fechamento das cortinas, ventilação e nebulização.
5. Avaliação de custos
Segundo Elsio Figueiredo, pesquisador da Embrapa Aves e Suínos (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), é possível encontrar projetos com instalações automatizadas que variam de R$ 4 mil a R$ 6 mil por cabeça alojada, com alternativas de pagamento em até 12 anos.
Fonte: http://sfagro.uol.com.br/6-dicas-para-comecar-a-criar-suinos/
Em alguns casos também é possível trabalhar no regime de cooperativa, que pode ser de dois tipos: independente, quando o criador cooperado realiza todos os ciclos da produção; ou integrada, quando as etapas produtivas são divididas entre os membros da cooperativa.
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