Nesse dia 20 de julho é comemorado o Dia do Biscoito. Não é à toa que o alimento está no calendário dos brasileiros: segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), que criou a data em 2016, 80% dos adultos consomem algum tipo de biscoito diariamente, ou pelo menos semanalmente, e é o consumo preferido de 78% durante o trabalho.
O estudo, realizado pela Indexsa em 2023, revela que os principais atributos do biscoito são sabor, crocância, teor de fibras e vitaminas. Além de se um produto democrático e que traz praticidade no consumo do dia a dia, é considerado um lanche gostoso e saudável.
“Sabemos que o biscoito é um alimento que tem a penetração de 99,7% dos lares brasileiros. Ele é prático e uma opção conveniente para lanches rápidos, consumo fora de casa e até mesmo em uma receita ou em uma refeição, por exemplo”, comenta Claudio Zanão, presidente da ABIMAPI.
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Em 2022, o setor teve um crescimento de 21% em valor de vendas (após ter sofrido queda durante a pandemia de covid-19), movimentou R$ 29 bilhões e 1,5 milhões de toneladas em volume de vendas.
“A indústria se mantém forte, sempre trazendo inovações para o mercado, em busca de atender as mais diversas necessidades do consumidor. Tanto que, para o ano de 2023, a previsão é de que o varejo de biscoitos no Brasil atinja em média de 3% a 5% de crescimento em volume”, revela sobre a projeção da ABIMAPI para este ano.
Sobre ocasião de consumo, a pesquisa mostra que os brasileiros consumem biscoitos nas seguintes situações:
- 78% enquanto estão trabalhando
- 37% enquanto assistem TV
- 48% nos intervalos entre as refeições
- 46% no café da manhã
- 65% dizem utilizar o biscoito como ingrediente em receitas
Entre os biscoitos doces e salgados, é difícil de escolher, por isso 52% dos brasileiros dizem preferir os dois. Analisando por faixa etária, 69% dos respondentes entre 18 e 39 anos têm preferência por biscoitos doces.
O ranking por região de consumo diário é liderado pelo Sudeste (50%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (46%), Sul (36%) e Norte (28%).
O estudo, realizado pela Indexsa, analisou uma mostra de 4.672 pessoas acima de 18 anos, nas cinco regiões brasileiras.
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