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Certificações de proteína animal orgânica: exigências a frigoríficos e produtores [Ebook]

Entenda os procedimentos para passar a ser um produtor ou vendedor certificado de proteína animal orgânica; conheça desafios, benefícios e cases relevantes.

A carne orgânica tem ganhado crescente atenção tanto por seus benefícios ambientais quanto por suas exigências rigorosas de produção. De acordo com a WWF, a carne orgânica certificada se distingue por um sistema produtivo que respeita princípios ambientais, sociais e econômicos.

Ao contrário da produção convencional, que frequentemente utiliza químicos e aditivos, a carne orgânica é produzida de maneira mais natural e sustentável, isenta de resíduos químicos e baseada no bem-estar dos animais e na preservação ambiental.

Essas práticas rigorosas de produção são validadas através de certificações específicas. Segundo Maria Eduarda Hernandes, analista de mercado da Scot Consultoria, no Brasil, a certificação orgânica de alimentos, incluindo a carne, é regulada pelo SisOrg, gerido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Além disso, o mercado global exige certificações adicionais, como a World Quality Services (WQS), que garante que a carne atende aos padrões internacionais de produção orgânica. As certificações asseguram que a carne orgânica é diferenciada das convencionais, tanto no processo de criação quanto na devida conformidade com normas rígidas.

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Hoje, entre os maiores desafios que os frigoríficos encaram para poder estar habilitados a vender carne orgânica ainda está a ausência de normas internacionais “mais adaptadas aos trópicos”, diz Alexandre Harkaly, diretor de Integração da QIMA IBD, empresa especializada em inspeção e certificação de produtos agropecuários e alimentícios processados.

Nesse sentido, a produção de carne orgânica começa nas fazendas, que devem seguir normas estritas de certificação. Essas fazendas são obrigadas a manter práticas que protejam a biodiversidade e evitem a contaminação ambiental. No Brasil, a produção está restrita a algumas associações. Os frigoríficos, por sua vez, devem garantir que os fornecedores atendam a todos os critérios necessários para assegurar a autenticidade orgânica da carne processada.

Apesar do crescimento do mercado, a produção e venda de proteína animal orgânica enfrentam desafios significativos. A falta de infraestrutura adequada e o custo elevado da produção são obstáculos notáveis. Além disso, as diferenças entre regulamentações nacionais e internacionais complicam a exportação e a adaptação às exigências do mercado global.

Empresas como a Korin e a Marfrig têm avançado na produção e comercialização de carne orgânica no Brasil, mas o setor ainda demanda esforços contínuos em pesquisa, desenvolvimento e adaptação às normativas para expandir seu alcance e eficiência.

Diante disso, este e-book mostra como essas grandes empresas têm conduzido a produção de proteína orgânica de origem animal e como frigoríficos e produtores rurais podem se credenciar para entrar nesse mercado de grande potencial, que já movimenta algo perto de 1,3 bilhão de dólares por ano no Brasil, segundo levantamentos não oficiais citados pela Korin. Faça agora o download gratuito!