Por muitas vezes os balcões refrigerados deixam de atender as necessidades do açougue ou supermercado. Isso resulta em riscos que podem afetar o funcionamento do próprio balcão e até em riscos sérios à saúde humana; balcões refrigerados não higienizados e limpos corretamente são um prato cheio para a contaminação de produtos neles expostos.
Tanto o gerente de pós-venda da Gelopar, Sergio Jash, quanto o gerente técnico da Refrigeração Modelo, Valdeci Gonçalves, afirmam que o conglomerado de sujeira e os restos animais são elementos que aumentam o risco da proliferação de bactérias. E com a limpeza ineficiente, há o risco de o balcão ter sua vida útil reduzida, devido aos danos irreversíveis que o equipamento pode sofrer. Nestes contextos, a manutenção preventiva do equipamento é ação fundamental.
A conservação e refrigeração incorretas das carnes e derivados presentes nos balcões refrigerados podem resultar em sérias sanções ao supermercado ao açougue. No Brasil, os órgãos responsáveis pela fiscalização destes equipamentos de refrigeração são as vigilâncias sanitárias municipais e estaduais. Estas seguem toda a recomendação imposta pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Durante o processo de fiscalização, a Vigilância pode usar denúncias anônimas para identificar os estabelecimentos que não estão cumprindo com a regra de conservação dos alimentos. E caso o estabelecimento não atenda aos requisitos previstos na legislação, medidas cabíveis são adotadas pela vigilância. Tais medidas são a autuação, notificação, aplicação de advertências e de multas (penalidades pecuniárias). Se o estabelecimento persistir no descumprimento das normas sanitárias, o órgão competente poderá aplicar a medida da interdição, até que tudo seja regularizado.