Apesar de atualmente não existir nenhuma pesquisa quantificando os prejuízos econômicos decorrentes das principais doenças que acometem as tilápias criadas em tanques-rede, no Brasil, fica claro a necessidade de boas práticas de manejo por parte do produtor a fim de fazer o investimento valer a pena.
Isso porque, além da maioria das doenças terminarem com as mortes dos peixes, elas geralmente acometem os peixes adultos. Ou seja, o produtor faz todo o investimento para a criação e manutenção dos peixes para que, no fim, eles morram e obviamente se tornem impróprios para venda.
Por isso, nos últimos 10 anos a piscicultura brasileira tem recebido uma série de benefícios e incentivos por parte do Governo, principalmente em forma de financiamento. Como destaca a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince.
“Atuamos em diferentes frentes com o intuito de incentivarmos o aumento da produção nacional de pescado. Tanto aquela em menor escala (produção familiar) como também a produção industrial, voltada ao abastecimento do mercado consumidor.”
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o consumo de peixes pelos brasileiros quase dobrou entre 2012 e 2013 e, para que o mercado acompanhe a demanda, é preciso controlar a sanidade das tilápias por meio de treinamentos, tecnologias e equipamentos.
Afinal, estamos falando de uma importante atividade econômica brasileira que, apenas em 2011, movimentou 1,5 milhão de toneladas - isso levando em consideração apenas os peixes criados em cativeiro.
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