Depois de mais de 17 anos de negociação, os Estados Unidos abriram as portas para a carne in natura brasileira. Cinco plantas industriais de três marcas - JBS, Marfrig e Minerva Foods - foram habilitadas para exportar. E mais duas unidades devem estar aptas, em breve, para vender ao mercado norte-americano, de acordo com o diretor do Dipoa (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), José Luiz Vargas.
CEO da Divisão Beef da Marfrig, Andrew Murchie diz que com esse acordo o Brasil ganha oportunidades em mercados-chaves que contam com a regularização sanitária semelhante à dos Estados Unidos, como Canadá, México e “outros mercados de alto valor agregado em escala global e apoiar o potencial do Brasil em tornar-se novamente líder global na produção de bovinos”.
Estados Unidos têm o maior consumo de carne in natura do mundo
Essa opinião é semelhante a do diretor de Relações com Investidores da JBS, Jerry O'Callaghan. Ele considera que o embarque é um marco histórico no setor que houve uma quebra de paradigmas de décadas enfrentado pelo Brasil em relação a um dos seus principais produtos de exportação.