Mesmo com o avanço da vacinação e a reabertura total do food service, os donos de bares e restaurantes ainda aguardam a retomada das vendas como era na pré-pandemia. Bares, restaurantes, cafés e lanchonetes de todo o país enfrentam forte dificuldade de recuperar o faturamento, como mostra pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), pela consultoria Galunion, especializada no mercado food service, e pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB).
Os números, coletados em novembro de 2021 com 560 empresas de todo o país (representando 15.512 lojas), revelam que 63% das empresas ainda estão abaixo das em comparação ao mesmo período de 2019, enquanto 37% afirmaram que superaram a receita no mesmo período.
À medida que se intensifica a transformação digital, abrem-se novas oportunidades de soluções. Os serviços de delivery terceirizados ou próprios, por exemplo, continuam em expansão acelerada e passam a ocupar um papel central no planejamento das empresas que operam na cadeia do food service.
Para Paulo Camargo, presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), a consolidação dos canais de vendas digitais no food service é uma via para a retomada, mas exige muita atenção dos gestores.
Diante desse cenário, os operadores de food service precisam buscar soluções que viabilizem a retomada. A Fispal Food Service é a maior e a principal plataforma de conexão com fornecedores de equipamentos, tecnologia, ambiente e muito mais, e atua como agente de transformação do setor na América do Sul, onde o gestor encontra soluções híbridas e digitais que incentivam a inovação, trazem tendências e impulsionam negócios, contribuindo para a evolução do setor.
O evento híbrido da Fispal Food Service e Fispal Sorvetes acontece de 7 a 10 de junho, na São Paulo Expo e na Plataforma Digital. Durante o evento físico, 350 expositores trarão soluções para o food service, sorvetes e cafés. Faça aqui o seu credenciamento.
Setor apresenta melhora no índice de endividamento
Já o nível de endividamento teve uma pequena melhora em relação a setembro, de 55% caiu para 48% que têm tributos em atraso. Destes, 48% afirmaram que levarão até 3 anos pagar seus débitos.
O consumo também não é mais o mesmo de antes da pandemia para 47% das empresas. Um dos fatores que impacta na reabertura é a quantidade de empresas que afirmaram operar com número de colaboradores abaixo do ideal: 69%.
Quanto ao lucro total de 2021, 53% das empresas disseram terminar com aumento do lucro em relação a 2020, enquanto 20% seguem estáveis e 17% com prejuízo.
Para saber como está a retomada do setor em 2022, a ANR, Galunion e IFB realizam uma nova pesquisa da série Covid-19. Para participar, acesse o link aqui.
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