A rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas é fundamental para garantir a competitividade do negócio ao longo prazo. Afinal, esse tipo de tecnologia permite cumprir com os requisitos de segurança do produto e manter a qualidade ao longo de toda a cadeia de produção e distribuição.
Além disso, investir na rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas é sinônimo de apostar no relacionamento com o consumidor. Com o maior acesso à informação, disponibilizar a procedência dos alimentos é um aspecto primordial para conquistar a confiança do mercado.
Quer entender melhor sobre o tema? Acompanhe e conheça algumas soluções de rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas!
Vantagens da rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas
Apostar em soluções de rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas traz benefícios em relação à segurança, produtividade e vendas.
"A adoção da rastreabilidade é um inibidor de falsificação de produtos e permite à empresa monitoramento eficiente de seus produtos. A segurança começa por aí. É, também, uma questão de segurança para o consumidor. Por exemplo, no caso de um recall, um efetivo processo de rastreabilidade possibilita a rápida identificação do problema e a remoção dos produtos da cadeia de suprimentos, ajudando a minimizar os riscos aos consumidores, limitar o impacto econômico e o dano à reputação da marca", esclarece Nilson Gasconi, executivo negócios da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.
Além disso, o especialista chama atenção para o fato de que uma rastreabilidade eficiente gera informações valiosas e confiáveis sobre produtos de qualidade. Assim, é possível oferecer alimentos de alta qualidade e que preservam a saúde dos consumidores - ambos fatores primordiais para garantir a competitividade nos dias atuais.
Quando falamos de vendas e produtividade, a rastreabilidade gera vantagens para toda a cadeia de abastecimento, uma vez que atesta a procedência dos produtos.
"A confiabilidade nas marcas da indústria alimentícia e, também, no segmento dos perecíveis é reforçada quando os produtos recebem uma certificação de órgãos competentes. Para o produtor, a importância está na redução de perdas, valorização da sua marca, preferência em vendas para distribuidores e grande varejo, que exigem alimentos com certificado de procedência e, consequentemente, redução de custos e aumento da margem de lucros", afirma o executivo.
Como implementar soluções em rastreabilidade
Gasconi alerta para o fato de que implementar a rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas é um processo. Com isso, é preciso traçar etapas definidas e mapeadas para que seja possível levar o negócio a um patamar mais elevado e profissional na produção, relacionamento com a cadeia de abastecimento e tratamento de produtos.
Para Gasconi, "isso inclui o mercado interno e externo, pois, para exportar, muitas vezes é necessário cumprir requisitos e exigências dos compradores internacionais".
Dessa forma, o primeiro passo de acordo com o especialista é investir na identificação correta, precisa e padronizada: "o código de barras é uma das ferramentas de automação mais utilizadas para identificação de produtos. Ele contribui para a agilidade no atendimento ao cliente e o aprimoramento da gestão, permite uma captação automática das informações, maior controle, diminuição de erros, velocidade no atendimento de pedidos dos clientes, redução de custos, entre outros benefícios. No Brasil, a indústria de alimentos está avançando neste contexto".
Exemplos práticos de rastreabilidade na indústria
Por fim, Gasconi traz alguns exemplos do uso de rastreabilidade na indústria de alimentos e bebidas: "a NK é uma produtora de tomate-cereja e alface higienizada que adotou o processo com padrão GS1 de ponta a ponta. A Cervejaria Irmãos Ferraro, do Rio Grande do Sul, ampliou suas vendas quando adotou o processo de rastreabilidade, conseguindo até vender para grandes redes varejistas. Ou seja, se tornou uma empresa de âmbito nacional".
A Itaueira, produtora de frutas tropicais, com ênfase no melão Rei e na mini melancia, é outro exemplo na área. Seu processo de rastreabilidade baseado no padrão GS1 evoluiu a ponto de o produtor garantir a qualidade das frutas. Se o consumidor não gostar do sabor ou se não estiver doce, devolve a fruta ao mercado e ela será rastreada para saber qual o lote de produção. Assim, o produtor consegue detectar se houve algum problema com a semente ou no processo.