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Refeição no trabalho: saiba o gasto médio e o serviço mais procurado

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Pesquisa O Futuro do Food Service aponta que refeição no trabalho é uma das que mais aproximam o consumidor do Food Service; veja números relacionados a esse hábito

A pesquisa O Futuro do Food Service 2022, realizada pela Fispal Food Service e pela Escola Júnior da Fundação Getulio Vargas (EJGFV), revelou alguns dados importantes sobre a frequência com que os consumidores utilizam o food service em refeições durante o dia a dia de trabalho.

Segundo o levantamento, realizado no Brasil todo por meio de questionário aplicado a 800 consumidores, as refeições no horário de expediente aparecem como a terceira ocasião em que as pessoas estão mais propensas a comer foda de casa ou pedir comida.

Esse momento perde apenas para o almoço e o jantar entre as ocasiões mais frequentes de uso do food service, com almoço sendo o momento mais frequente, para 58,88% dos respondentes, e jantar o segundo mais comum, para 46,13%.

A pesquisa não definiu exatamente em quais momentos ou sob que circunstâncias os clientes saíam para fazer essas refeições ou faziam seus pedidos, podendo ser, inclusive que refeições durante o expediente e almoço/jantar se cruzem entre as preferências dos consumidores a depender da rotina de cada um.

Especificamente sobre refeição no trabalho, 21,38% dos respondentes apontaram que essa ocasião é a mais frequente entre as que os colocam em contato com o setor de food service, seja para comer fora, em um estabelecimento, ou para pedir e comer em casa. Esse tipo de cultura tem se aprofundado por conta da manutenção do home office, que tem beneficiado restaurantes de bairro, que agora observam sua demanda crescer em horário de expediente.

“A gente olhou de uma forma geral, então, não se trata só de ir até um estabelecimento, mas consumir refeições que foram preparadas fora de casa. Entra também o delivery, que é a refeição pedida para consumir no escritório ou em home office”, diz Isadora El Ghossain, consultora da EJFGV e uma das coordenadoras da pesquisa.

Tipo de estabelecimento e gasto médio

Ainda segundo a pesquisa, a maior parte das refeições no trabalho é feita em estabelecimentos self-service. Os dados apontam que 55,56% dos respondentes fazem essa refeição nesse tipo de estabelecimento, enquanto 44,44% optam por restaurantes full-service.

O momento de refeição no trabalho foge da lógica da maior parte das outras ocasiões de consumo em relação ao tipo de estabelecimento preferido pelo público.

Refeições antes ou depois do consumo de bebidas alcoólicas; antes ou depois da realização de exercícios físicos; durante a manhã; no café da tarde; durante confraternização com a família ou amigos; em ocasiões comemorativas; e jantares são, em mais de 70% das vezes, realizadas em restaurantes full-service.

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Além das refeições durante o expediente, o self-service é também o preferido em refeições durante o horário escolar ou as aulas da faculdade, além do almoço, o que mostra uma relação direta entre renda e estabelecimento preferido. As pessoas de menor renda tendem a comer fora exatamente nessas ocasiões.  

Outro dado que aponta uma relação direta entre renda e o uso dos serviços de food service durante o expediente de trabalho é o valor gastos em média nessas refeições. Segundo a pesquisa, os consumidores estão propensos a gastar, em média, entre R$11,00 a R$40,00 em refeições no trabalho, diz a pesquisa, indicando a preferência por refeições mais baratas na ocasião, valor um pouco superior ao que o público está disposto a gastar durante o almoço, quando o gasto médio gira esperado gira em torno de R$ 11 a R$ 30. É válido ressaltar que "Almoços" se enquadram na ocasião de consumo de maior frequência, logo, o custo é algo que tem impacto no consumo.

Ajustes para 2023

Daniel Corigliano, business manager da Fispal Food Service e um dos responsáveis pela produção da pesquisa, diz que é importante que os empreendedores de food service se atentem à particularidade do potencial de gasto dos clientes nas refeições durante o expediente para atingir margens saudáveis de lucratividade sem subir demais o preço, o que pode ajudar os estabelecimentos em 2023, ano que deve ser mais promissor para o setor.

“É estratégico para quem tem um estabelecimento ou pretende abrir saber o quanto a população está propensa a gastar dentro de cada horário e em cada ocasião de consumo. Cada gestor de food service precisa fazer uma análise individualizada para entender valores a serem praticados, e esse indicador, de valor médio gasto, além do perfil de classe social mais frequente e o tipo de estabelecimento que o consumidor mais procura, pode ajudar a fazer ajustes finos e melhorar os ganhos”, conclui Corigliano.

 

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  1. [PESQUISA] O Futuro do Food Service 2022
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