Seja pela pandemia ou pelo conceito de dark kitchens, que funcionam somente para o delivery e tem se espalhado pelo País nos últimos anos, o fato é que diversas marcas estão investindo em equipamentos e estruturas de cozinha mais acessíveis aos profissionais do ramo de food service. Tanto chefs e profissionais que comandam estabelecimentos de pequeno porte, quanto empresários que estão começando o seu pequeno negócio, se beneficiam da boa qualidade oferecida a preços atrativos.
Durante a Fispal Food Service e Fispal Sorvetes 2022, a Tramontina apresentou a sua nova linha América, de cozinhas profissionais. Fabricada no Brasil, trata-se de uma alternativa mais em conta do que a linha Europa, também produzida pela marca a partir de componentes importados. “Desenvolvemos uma linha de cozinha profissional que tem como principal característica a robustez. A estrutura é muito resistente, o que é ideal para uma cozinha profissional de alta performance”, explica o diretor da marca, Darci Friebel.
A linha reúne 14 peças, como fogão, chapa, char broiler e fritadeira elétrica, e a cozinha pode ser adaptada de acordo com a operação. Vendida por módulos e, cada um, custa cerca de R$ 5 mil, o que a torna acessível aos pequenos negócios. Outra vantagem, apontada por Friebel, está na manutenção das cozinhas. “Como a linha América é produzida no Brasil, isso facilita o acesso a peças de reposição”, explica ele.
A Topema Cozinhas Profissionais também apresentou algumas soluções para esse segmento durante a edição mais recente da Fispal. Uma delas foi a linha Monster, com foco nas hamburguerias. “Muitos empresários que ingressaram no ramo de delivery durante a pandemia apostaram no hambúrguer, que é uma operação competitiva e muito rentável”, explica Nelson Ferraz Cury, presidente da Topema Cozinhas Profissionais.
Composta de módulos como fritadeira, chapa e char broiler - cada módulo sai em média R$ 4 mil. E, com a pandemia, a empresa que já trabalhava com locação de equipamentos para cozinhas de grande porte também passou a ofertar estruturas e maquinário para pequenos negócios. Atualmente, o serviço corresponde a 20% da receita da empresa. “É uma alternativa para quem não quer descapitalizar o negócio com o investimento em estrutura”, explica Cury.
Outra alternativa apresentada pela marca durante o evento foi o Boost XS, um forno combinado com o qual é possível preparar uma infinidade de receitas, que vão desde carnes até pães artesanais. “Trata-se de um equipamento ideal para quem está começando o seu pequeno negócio em casa, já que o forno não requer nenhuma estrutura além da que há em uma cozinha doméstica”, explica Nelson Ferraz Cury, presidente da Topema Cozinhas Profissionais.
O forno combinado tem investimento médio de R$ 15 mil. Apesar do clima de retomada, Cury acredita que o legado deixado pela pandemia no setor do food service vai permanecer. “Os empresários entenderam que, com uma boa estrutura, é possível manter uma operação mais enxuta, o que permite uma lucratividade maior”, acredita ele.
Esses equipamentos foram apresentadas durante a edição da Fispal Food Service e Fispal Sorvetes 2022, que aconteceu em junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. A novidade deste ano é que a feira foi híbrida (presencial e digital), com exposição no pavilhão e a oportunidade do público de acompanhar a cobertura na Plataforma Fispal Food Digital, que conecta compradores e fornecedores por meio de seus eventos durante os 365 dias do ano.
Para ver a cobertura completa, se conectar com os expositores e participar dos próximos eventos digitais, faça já seu credenciamento e garanta o acesso à plataforma. Se você já fez seu credenciamento em nossos eventos, basta acessar a Plataforma Food Service Digital.
LEIA MAIS
Pesquisa inédita Fispal Food Digital traça o cenário do operador do food service
Dark Kitchen: soluções e desafios para entrar nessa nova tendência
Nova geração de máquinas de autoatendimento ganha espaço no food service
Conectividade entre equipamentos é aposta para setor de food service
Fispal Food Service e Fispal Sorvetes 2022 marcam retomada de negócios no setor