Expandir o negócio para além dos muros do próprio restaurante e passar a atender cozinhas industriais é uma maneira de aumentar a receita por meio da diversificação de serviço, mas que exige atenção para não virar uma grande dor de cabeça. Pensar em uma estrutura mínima de trabalho é um dos primeiros e mais importantes passos para o sucesso do empreendedor de pequeno e médio porte nesse novo oceano de oportunidades.
Como conseguir informações sólidas, no entanto, que sirvam de ingrediente para desenvolver a proposta de trabalho? A resposta para essa questão é dada pelo diretor superintendente da ABERC (Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas), Antonio Guimarães. “É importante conseguir contato com o responsável pelo setor de benefícios ou recursos humanos da empresa a quem se quer oferecer os serviços.”
Agora que você já sabe com quem obter dados da empresa, é hora de buscar detalhes dos serviços a serem executados. Tome nota de tudo, pois dessa coleta é que dependerá o encantamento do cliente e também a rentabilidade do seu negócio.
1 - Número exato de refeições servidas por dia.
2 - Horários de atendimento (almoço/jantar/ceia).
3 - Estabelecer cardápios detalhados pelo peso (principalmente para o prato principal) e qualidade das carnes.
4 - Idealizar equipe de pessoal e seu custo, incluindo encargos sociais.
5 - Calcular custos e incluir impostos e margem de lucro.
6 - Estimar a inflação anual e colocar 50% do índice no preço inicial, considerando os reajustes anuais previstos em legislação.
7 - Estabelecer uma fórmula de reajuste. Por exemplo, 35% do preço vigente corrigido pelo índice do dissídio ou acordo sindical e o índice de alimentação fora do lar sobre 65% do preço.
