Os snacks deixaram de ser um recurso exclusivo de quem tinha uma rotina agitada para se tornarem aliados também de quem quer consumir pequenas porções de alimentos entre os intervalos das refeições. A procura por snacks saudáveis como os veganos, sem lactose, sem glúten, sem adição de açúcar, por exemplo, cresceu entre os consumidores, independente do estilo de vida.
No Brasil, um estudo divulgado pela empresa de tecnologia Criteo, em 2020, revelou que o isolamento social, devido à pandemia da Covid-19, impactou em crescimento nas compras de alimentos pela internet, com destaque para a categoria de snacks, que apresentou um aumento na demanda de 722%, índice que deve continuar subindo em 2021.
O aumento do consumo de snacks não deve ser exclusivamente ligado ao isolamento social, realidade enfrentada pelos brasileiros desde o ano passado, já que este aumento também é uma consequência direta da maior preocupação por parte dos consumidores em relacionar alimentação e saúde. Esta é uma tendência mundial, como indica o estudo feito pela Grand View Research, que revelou que o consumo de snacks saudáveis no mundo deve movimentar US$ 32.3 bilhões até 2025.
Com este aumento de demanda e crescimento da preocupação da população em consumir snacks mais saudáveis, marcas têm investido em produtos que atendam a este mercado em ascendência e que, ao mesmo tempo, também contribuem para que haja uma variedade de opções de snacks convenientes, saudáveis e saborosos para o público que tem algum tipo de restrição alimentar, como os celíacos, que têm sensibilidade ou alergia ao glúten ou os diabéticos, que têm restrições quanto aos açúcares.