Para as pesquisadoras do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais), de Bambuí, Jéssica Ferreira Rodrigues e Murielle Ferreira de Morais, “a implementação de um sistema de rastreabilidade na cadeia produtiva de um alimento confere uma série de vantagens tanto para o produtor, como para o consumidor”.
Do ponto de vista do produtor, a rastreabilidade permite um melhor conhecimento da cadeia produtiva e de distribuição, como explicam as pesquisadoras: “Com a embalagem rastreável há maior rapidez na identificação e correção de falhas no processo, promovendo assim a minimização de perdas e redução de custos”.
O sistema confere ainda credibilidade e agrega valor ao produto, se credenciando como uma importante ferramenta de marketing para conquistar o consumidor.
Por fim, a rastreabilidade do produto é um dos requisitos do sistema de qualidade que toda empresa deve conter para obter certificação ISO. “Tudo indica que a rastreabilidade se tornará um indicador de competição entre as empresas”, comentam as pesquisadoras.
Já o consumidor ganha muito com a rastreabilidade dos produtos, já que de uma maneira simples, ele terá acesso à várias informações sobre o produto.
“Essas informações permitirão a tomada de decisões e escolhas mais conscientes por parte dos consumidores, que além de conferir uma maior confiabilidade dos dados, terão evitadas possíveis adulterações do produto”, explicam Jéssica e Marielle.
Nesse contexto, a embalagem rastreável, normalmente representada pelas etiquetas adesivas inteligentes, são grandes aliadas na rastreabilidade dos produtos.
“Num sistema de rastreabilidade, a rotulagem tem importância na demonstração dos registros feitos da cadeia produtiva, assim asseguram a qualidade ao consumidor, fornecendo-lhe as informações requeridas”, comentam.