A FSSC 22.000, referenciada pela Iniciativa Global de Segurança de Alimentos (GFSI) é considerada a mais complexa e rigorosa certificação vigente no segmento alimentício em todo o mundo. Ela atesta a qualidade dos processos, uma vez que analisa toda a cadeia produtiva atrelada à marca, desde a compra da matéria-prima até a sua distribuição aos pontos de venda. Esse cuidado busca reduzir o risco de contaminações e entrega ao consumidor um nível de excelência acima do que a média de mercado pratica.
As marcas que vão em busca deste tipo de documentação sabem que o processo é árduo, mas que pode fazer muita diferença no mercado. É o caso da Caldo Bom, que iniciou sua certificação em março de 2020 e estima a conclusão de todo o processo em 2022.
Segundo a empresa, a expectativa é de um investimento em torno de R$ 700 mil – aplicados na adaptação da estrutura física, em treinamentos e na implantação de novas rotinas operacionais, controles documentais e auditorias internas em todos os setores da empresa (desde a alta direção até os departamentos de produção, áreas administrativas e de logística).
Para Matheus Stival, Head de Operações da Caldo Bom, obter a certificação abrirá um campo de oportunidades para a marca, ao evidenciar ao mercado uma diferenciação em seu ramo de atuação. “Atualmente, por conta dos rígidos padrões, apenas algumas multinacionais contam com a FSSC 22.000 em seu quadro de certificações. Essa obtenção representará uma maior confiabilidade nos produtos Caldo Bom por parte do trade e do consumidor”, explica.
Após obter a FSSC 22.000, a empresa passará por auditorias periódicas para garantir o cumprimento dos requisitos da norma. A empresa já tem entre suas certificações a 5S, o mapeamento de processos, as boas práticas de fabricação e está em andamento com a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).