O portifólio de negócios do setor de suplementos alimentares no Brasil tem se transformado ao longo dos últimos anos com inovação, modernização e tecnologia. Um desses movimentos, inclusive, trata-se da publicação do novo marco regulatório, em 2018, onde foram estabelecidas novas regras para o segmento, como a criação de listas positivas que contemplam 383 ingredientes fontes de nutrientes, substâncias bioativas ou enzimas, 249 aditivos alimentares e 70 coadjuvantes de tecnologia autorizados como suplementos.
Nos Estados Unidos a confiança do consumidor é bastante forte tanto nos produtos como na indústria de suplementos. Os dados, revelados na pesquisa de consumo 2018 conduzida pela Council for Responsible Nutrition (CRN), apontam que 75% dos americanos tomam suplementos contra 65% em 2009, sendo que o principal motivo do consumo se deve as questões de saúde e bem-estar. O relatório ainda mostra que os suplementos vitamínicos e minerais são os tipos mais populares. No entanto, o uso de ervas e produtos botânicos – especialmente açafrão – aumentou significativamente nos últimos 5 anos.
Em 2019, os alimentos à base de plantas ganharam projeção no mundo todo. Startups conquistaram consumidores e fizeram com que grandes indústrias passassem a expandir seus horizontes, com o foco de incluir produtos à base de vegetais em seus portifólios e assim atender a demanda de um novo perfil de cliente.
“O crescimento que o setor apresentou nos últimos anos nos fornecem evidências de que o suplemento alimentar se tornou um dos pilares da atualidade de saúde e bem-estar”, explica Synésio Batista da Costa, presidente da Brasnutri.
Faz parte das novas tendências a busca por ingredientes diferentes, isso traz à tona todas as possibilidades que ganham cada dia mais força. Um exame da dinâmica histórica do setor de suplementos alimentares, permite que as empresas definam suas estratégias vitais de expansão de negócios, levando em consideração as novas oportunidades de crescimento e tendências contínuas no mercado.
