A cadeia de valores do trigo está inserida numa conjuntura de mudanças impactantes, envolvendo um conjunto complexo e diversificado de fatores. Um deles refere-se à instabilidade global, em grande parte provocada pela disputa comercial entre as duas maiores economia do Planeta, os Estados Unidos e a China.
Nesse cenário, o Brasil busca novos acordos comerciais, como o firmado entre Mercosul e União Europeia e as conversações iniciais com os norte-americanos, também visando a um futuro tratado de livre comércio. Em meio a esses movimentos, a indústria moageira nacional procura posicionar-se e trabalhar para seu permanente desenvolvimento, em favor da sustentabilidade e do atendimento às demandas da indústria alimentícia, de panificação, massas e biscoitos, sempre com o olhar voltado ao consumidor final e à qualidade da vida.
Nesse sentido, vemos com bons olhos o advento de novos grandes exportadores de trigo, dentre eles a Rússia. Essa diversificação do mercado fornecedor internacional, somada à importação sem tarifas, extra Mercosul, de 750 mil toneladas anuais, abre novas possibilidades quanto à competitividade dos preços e à variedade do cereal.
Este último fator é particularmente importante para atendermos às crescentes exigências dos consumidores no tocante a produtos capazes de agradar a todos os gostos, dietas e tendências alimentares. O mais importante em tudo isso é que os moinhos brasileiros estão prontos, em termos de capacitação humana e tecnologia, para responder com eficácia às irreversíveis transformações do mercado.