Em 2020, a pandemia da Covid-19 alterou os padrões e canais de consumo de alimentos no Brasil, reforçando que essa categoria, inquestionavelmente, é essencial em qualquer situação. E principalmente tratando-se de alimentos para fins especiais e congêneres (que incluiu as categorias de nutrição infantil, nutrição enteral, diet e light, suplementos alimentares, alimentos funcionais e outras categorias) que para muitas pessoas em situações atípicas, por conta do enfrentamento da pandemia de Covid-19, alguns itens se tornaram ainda mais relevantes na promoção da saúde e equilíbrio do sistema imunológico.
Diante desse cenário, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) divulgou dados que mostram um crescimento de 2,1% em 2020, em relação ao ano anterior. Este é o índice de consumo aparente - que reflete o comportamento do mercado e computa, além do que foi produzido localmente, importado e deduz o que foi exportado.
Já a produção industrial nacional de produtos alimentícios neste segmento também aumentou 4,5%, no acumulado de janeiro a dezembro de 2020. Em nota, a entidade afirmou que a essencialidade das categorias específicas de alimentos para grupos vulneráveis, como idosos, gestantes e diabéticos, torna-se ainda mais nítida nesse momento e nos futuros. "Tome-se como exemplo a nutrição ou a terapia nutricional enteral, que é oferecida aos pacientes por meio de sonda na substituição da alimentação oral. Os pacientes com quadro do coronavírus internados em UTIs recebem, em sua maioria, esse tipo de alimentação"