Uma pesquisa realizada pela Euromonitor revelou que a produção de alimentos “livres de”, tiveram um crescimento de 8% ao ano, no período de 2012 a 2017. Neste cenário, é fundamental compreender o comportamento do consumidor, que passou a adquirir produtos que não contenham em suas formulações corantes artificiais, conservantes, glúten, lactose, açúcares e gordura trans, comparado com as versões tradicionais.
Desta maneira, para acompanhar as mudanças de hábitos dos brasileiros, é importante identificar o empenho que o setor de suplementos alimentares apresentou nos últimos anos.
Como diferencial, esses produtos tem o objetivo de auxiliar o público que busca tanto obter como manter um estilo de vida mais saudável. Podemos citar alguns fatores que também impulsionam essas escolhas como o poder de compra, a busca de maior custo-benefício, além de existir uma crescente preocupação da sociedade com questões relacionadas à manutenção da saúde e qualidade de vida.
Segundo o presidente da Brasnutri, Synésio Batista da Costa, muitas marcas entenderam essa necessidade. “As pessoas buscam funcionalidade e praticidade. A tendência é que continuem com esse comportamento. Por isso, a indústria da suplementação passou por diversas inovações, entre elas, a adequação rápida do segmento em produtos mais gourmetizados. Temos hoje, por exemplo, a categoria de proteínas, com sabores diversificados, agradáveis ao paladar e sem adição de açúcares, sódio, gordura, entre outros componentes que não passam pela lista de saudáveis”, explica.
Todo esse contexto experienciado pelo setor identifica um cenário cada vez mais exigente em relação à informação dos ingredientes. Trata-se de um movimento que ganha espaço no varejo e com oportunidade de desenvolvimento para diversos canais de distribuição.