*Cristina Souza, CEO Gouvêa Foodservice
Uma feira de altíssimo nível em expositores e visitantes. Pessoas do Brasil todo circulavam pelos corredores que por muitas vezes pareciam pequenos para que fosse possível ver tudo o que acontecia por lá.
Palestras, demonstrações nos estantes dos expositores, concursos, debates e degustações davam vida a toda proposta da organização do evento.
Robotização e tecnologias para autoatendimento foram grandes destaques para mitigar os desafios de captação, treinamento e retenção da mão de obra, além da potencialização da experiência do consumidor. O nível e a disponibilidade dessas soluções foram marcantes para mim porque foram apresentadas alternativas similares ao que vimos recentemente em feiras internacionais.
A oferta de equipamentos inteligentes e sofisticados para apoiar o operador a ter mais produtividade, padrão e consequentemente alcançar mais escala em seus negócios foi outro destaque na minha visão.
Uma área para apoiar iniciativas de foodtechs, integrações com importantes associações do país, um espaço para associação de distribuidores, camada a camada foi possível explorar e se conectar com todos os elos do segmento de alimentação.
Nesse ano ficou também uma sensação especial do comprometimento parte a parte (empresários, gestores e fornecedores) em ter um diálogo mais estruturado pró-business. O que isso significa? A Fispal deixa de ser um espaço transacional, em que alguém está ali para vender algo para potenciais interessados e passa a ser um espaço de troca.
Claro que isso não ocorreu esse ano. Essa é uma jornada que já vem sendo construída pelo time da organização há algum tempo e que após o grande movimento de reestruturação que o mercado de alimentação viveu pós pandemia parece que há maior permeabilidade de todos.
Concomitante acontecia a Fispal Sorvetes, também trazendo tendências e novidades para o setor de sorveterias. Algumas delas incluem o crescimento do consumo de açaí, produtos com apelo de saudabilidade e frescor das frutas, e a busca por novas formas de manter o mercado aquecido durante todo o ano.
Esses foram alguns dos aprendizados da Fispal Food Service, que como eu disse, proporcionou um ambiente único para networking, troca de conhecimentos e negócios no setor de food service.
Um grande orgulho poder vivenciar esse poderoso movimento em nosso segmento.