No artigo anterior, eu falei da Embalagem Alpha e como as marcas estão repensando seus produtos focados na geração jovem mais digital de todos os tempos.
Porém, na outra ponta da escala de consumo está o consumidor sênior. De acordo com a ONU, em 2017, o mundo tinha 962 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Em 2050, esse número alcançará 2,1 bi: 25% da população mundial. No Brasil, somos cerca de 33 milhões de idosos e seremos 68,1 milhões em 2050.
Um público que movimenta 1,8 trilhão por ano, sendo 15 bilhões apenas no mercado digital. São pessoas com tempo, liberdade, dinheiro e cada vez mais conectadas.
É com base nessas informações que grandes marcas, especialmente nos segmentos alimentício, farmacêutico, higiene e cuidados pessoais, estão repensando suas embalagens, trazendo conteúdos interativos para atender necessidades básicas desse público. É a embalagem 60+.
Imagine apontar o celular para uma tabela nutricional e poder visualizar na tela todos os benefícios que cada ingrediente possui, mostrando como ele age no organismo para promover saúde e bem estar.
Se você pudesse aumentar aquelas letrinhas miúdas da embalagem sem precisar de uma lupa, eu tenho certeza que você faria. E é exatamente o que a interatividade faz. Aumenta as letras, traz receitas, modo de uso ilustrado, vídeos explicativos, conteúdos sobre longevidade e tudo o que pode facilitar a experiência de consumo do público sênior.
Em todo Brasil, já existem mais mulheres 60+ do que meninas de zero a nove anos. Esse grupo é responsável por 20% do consumo de bens e serviços nas famílias.
Se esse público é importante para sua linha de produtos, é hora de pensar em embalagens 60+ e revolucionar a experiência de consumo através da tecnologia.