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Cardápio à base de plantas ganha força no food service

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A grande novidade é que há uma forte movimentação para atender a alta na demanda de refeições "plant based", que têm se tornado cada vez mais acessíveis e práticas.

O crescimento do público adepto a uma dieta mais saudável e à base de plantas, ou “plant based”, tem transformado o mercado de food service no Brasil e no mundo. Também conhecido como mercado de alimentação fora do lar, o setor é composto por uma cadeia de negócios e serviços que tem como finalidade atender o consumidor que come fora de casa.

A grande novidade é que há uma forte movimentação para atender a alta na demanda de refeições plant based, que têm se tornado cada vez mais acessíveis e práticas. Ao contrário do que pode parecer, esse crescimento não tem sido puxado necessariamente pelo público vegano.

As refeições a base de plantas estão cada vez mais populares e são simples de preparar – fatores que têm facilitado a aceitação pelo público. No Reino Unido, por exemplo, segundo dados da consultoria Kantar, 92% das refeições à base de vegetais foram consumidas por não veganos. Saladas, massas e pratos à base de arroz estão entre os preferidos do público.

De olho nessa tendência, a rede de fast food Burger King do Reino Unido anunciou o lançamento do “Vegan Chicken”, em conjunto com nuggets à base de vegetais. Além disso, a rede também prevê que metade do cardápio das suas lojas será composto de refeições à base de vegetais até 2031.

Os brasileiros também estão consumindo menos produtos de origem animal por iniciativa própria. O estudo “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant Based”, elaborado em 2020 pelo The Good Food Institute (GFI), também identificou essa tendência. 

A prioridade do consumidor é a experiência de consumo semelhante a do produto tradicional. A análise revela ainda que 49% dos participantes reduziram o consumo de carne nos últimos 12 meses. Deste total, cerca de 85% disseram que experimentariam “carnes vegetais” que fossem idênticas às de origem animal.

Na prática, as informações indicam o surgimento de um novo perfil de consumo, mais alinhado ao ‘flexitarianismo’, movimento que identifica as pessoas que buscam reduzir o consumo de carnes e derivados de origem animal. A boa notícia é que a indústria está se movimentando para oferecer um cardápio mais verde e saudável. 

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