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Bebidas proteicas ganharam o Brasil

Embalagens da Tetra Pak no Centro de Inovação da companhia. Foto Divulgação.jpg

O consumo cresce principalmente em embalagens individuais para consumo em movimento, afirma diretor da Tetra Pak

*Por Danilo Zorzan, diretor de Marketing da Tetra Pak Brasil

Por volta de 2015, o segmento de bebidas proteicas começou a chamar atenção internacional. Nos últimos anos, essa onda vem crescendo também no Brasil, sendo uma tendência importante para os próximos anos como antecipei no meu artigo sobre mercados promissores.

Puxadas por um movimento de saudabilidade que se fortalece cada vez mais no país, principalmente após a pandemia, as bebidas lácteas proteicas atendem à demanda crescente de um público que busca uma vida mais saudável e uma alimentação mais nutritiva.

Dentro da categoria de leites aromatizados, as bebidas proteicas representaram cerca de 4% das vendas no último ano no Brasil, segundo dados da consultoria Nielsen. Mesmo sendo uma parcela pequena, o segmento demonstra forte crescimento recente, com um salto de 48% entre as vendas de 2021 e de 2022.

Na Tetra Pak, esse segmento também tem se mostrado cada vez mais relevante, com vendas de embalagens crescendo em duplo dígito no último ano. Nossa caixinha acompanha esse crescimento de mercado, já que é uma ótima opção para garantir a segurança e qualidade dos produtos, principalmente em embalagens individuais para consumo em movimento.

A tecnologia de envase multicamadas da Tetra Pak promove a segurança dos alimentos e bebidas, além de preservar suas propriedades nutricionais sem a necessidade de conservantes. Isso se deve também ao envase asséptico, que é feito por meio do tratamento térmico UHT (ultra high temperature).

A sustentabilidade da embalagem também tem sido observada pelo consumidor, que se mostra cada vez mais interessado em seu impacto ambiental. Segundo o mais recente levantamento do Instituto Akatu, para 48% dos brasileiros, o fato de ser um produto ecologicamente correto influencia muito a decisão de compra de alimentos e bebidas embalados.

Atentas a esse comportamento, as marcas também estão preocupadas com os atributos de valor de suas embalagens. Com isso, temos visto movimentos em direção a caixinhas com maior conteúdo renovável, que utilizam polímero derivado da cana-de-açúcar e possuem certificações da Carbon Trust, FSC, Bonsucro e ASI, que atestam a redução na pegada de carbono e o manejo responsável das matérias-primas (cana-de-açúcar, papel e alumínio).

Os produtos se dividem em categorias para alta performance, destinada aos praticantes de atividade física de maior intensidade (com mais de 20g de proteína por porção), e bebidas para consumo diário, voltadas para exercícios regulares ou opções de lanches mais nutritivos (com cerca de 15g proteína por porção).

As marcas tradicionais no mercado lácteo ajudaram a desenvolver a categoria e já lideram o segmento proteico no país, como as linhas YoPro, da Danone, e Piracanjuba Whey, do Laticínios Bela Vista, produtos que utilizam embalagens da Tetra Pak.

YoPro.png whey.png

As startups também estão cada vez mais presentes na indústria de alimentos e bebidas, com produtos inovadores e prezando por soluções de embalagens sustentáveis. Um exemplo é a Caffeine Army, linha de energéticos a base de café com aporte de proteína, que fez parte do programa de aceleração da Tetra Pak para desenvolver a versão pronta para o consumo do produto, com o objetivo de trazer uma opção mais prática e adequada à rotina dos consumidores.

Caffeine Army.png

Segundo o fundador da empresa, Bruno Lima, o diferencial da Caffeine Army está justamente em ser uma bebida energética, natural, a base de café, e, além de tudo isso, com aporte proteico. Com isso, a startup começa a percorrer uma categoria diferente do segmento, que tradicionalmente está voltada para bebidas lácteas.

Ainda em fase de maturação, o mercado proteico está em franco desenvolvimento no Brasil e deve continuar crescendo nos próximos anos. Novos consumidores ainda estão entrando neste universo, seja por indicação de profissionais de saúde ou por identificarem os benefícios desses produtos e a tendência de expansão é clara.

Segundo dados da Mondor Intelligence, o mercado global de bebidas proteicas prontas para beber foi avaliado em 1.341,76 milhões de dólares em 2020 e deve registrar uma taxa de crescimento anual de 7,72% entre 2022 e 2027.

 

Danilo Zorzan, diretor de Marketing da Tetra Pak Brasil. Foto_Divulgação.jpg* Danilo Zorzan é diretor de Marketing da Tetra Pak Brasil. Engenheiro de alimentos pelo Instituto Mauá de Tecnologia e com MBA em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Danilo Zorzan acumula mais de vinte anos no setor de alimentos e bebidas. Em sua trajetória dedicou-se a projetos globais com foco no desenvolvimento de novas soluções e impulsionamento de vendas na indústria alimentícia.

 

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