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Alegações de sustentabilidade nos rótulos dos alimentos serão tema do Comitê de Rotulagem de Alimentos do Codex Alimentarius

Na 47ª reunião do Comitê do Codex sobre Rotulagem de Alimentos (CCFL) em 2023, a Nova Zelândia, com a assistência da União Europeia, apresentou um documento de discussão sobre a rotulagem relacionada à sustentabilidade. Lá foi acordado que a CCFL emitiria orientações adicionais no âmbito das Diretrizes Gerais sobre Sinistros (CXG 1-
1979).

Em preparação para a próxima reunião do CCFL, que acontecerá em outubro de 2024, o CCFL realizou um inventário da rotulagem relacionada à sustentabilidade que é utilizada atualmente, onde constatou que a regulamentação sobre o assunto é limitada, e que a maioria deles são iniciativas do setor privado.

O objetivo seria alterar as Diretrizes Gerais sobre Alegações (CXG 1-1979) para garantir que as alegações ambientais, e aquelas que incluem um aspecto ambiental, sejam significativas e não enganosas, e que ajudem o consumidor a tomar decisões informadas.

Este trabalho anda de mãos dadas com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável adoptada pelas Nações Unidas e os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, sendo um deles “garantir padrões de consumo e produção sustentáveis”.

Por que é relevante que o Codex Alimentarius se posicione sobre o assunto?

Existe uma necessidade global de melhorar a sustentabilidade dos sistemas alimentares para enfrentar as crises relacionadas com as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e, assim, garantir meios de subsistência sustentáveis.

A rotulagem de sustentabilidade poderia impulsionar a procura dos consumidores por alimentos sustentáveis e ser um fator impulsionador de práticas que melhorem a sustentabilidade dos sistemas alimentares.

*Eugenia Muinelo, Gerente de Assuntos Regulatórios para América Latina na EAS Strategies

 

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