A inteligência emocional é uma habilidade que está ganhando cada vez mais espaço. Antes de mais nada, é preciso saber que o cérebro humano é dividido em dois hemisférios: o esquerdo e o direito. O lado esquerdo é responsável pelo raciocínio, a lógica e as tarefas analíticas (escrita, linguagem, pensamento linear, etc), enquanto o direito é o nosso lado emocional.
Por emocional, também estão incluídos o pensamento não linear, a intuição, as artes, a imaginação e a criatividade. Nesse sentido, desenvolver e estimular o lado direito do cérebro tem efeitos tanto no lado profissional quanto pessoal.
Sendo assim, venha aprender neste post o que é inteligência emocional, a importância de desenvolvê-la para ter sucesso profissional e seus benefícios.
Qual o conceito de inteligência emocional?
Segundo a psicologia, inteligência emocional é a capacidade que desenvolvemos para aprender a identificar e lidar com nossas emoções e sentimentos, pessoais ou de outros indivíduos.
Para que isso seja possível, é necessário que os dois hemisférios do cérebro estejam em equilíbrio. Dessa forma, a inteligência emocional é a habilidade de gerenciar melhor sentimentos e emoções, em vez de só se deixar levar por eles.
O autoconhecimento é uma parte essencial para desenvolver essa competência e começar a perceber e entender as próprias emoções. Assim, você identifica gatilhos e sabe como agir quando eles aparecem.
Quais são os pilares da inteligência emocional?
As competências comportamentais e emocionais costumam ser mais complexas de serem desenvolvidas — mas quando bem trabalhadas são verdadeiras alavancas para a carreira.
Por isso, conheça quais são os 5 pilares da inteligência emocional e como começar a desenvolvê-la.
1. Conhecimento sobre as próprias emoções
A análise das próprias emoções e sentimentos é a primeira etapa para se aprofundar no que você sente e por que sente.
Além disso, a identificação das emoções é a grande chave da inteligência emocional. A partir desse conhecimento interno, é possível parar, analisar e avaliar a sua resposta aos estímulos externos. Esse é um processo gradual e que precisa de muita reflexão para entender seus próprios sentimentos e emoções.
2. Controle das emoções
Depois de entender qual emoção está sentindo, o que você faz a respeito dela? Reage instintivamente e age por impulso ou consegue se controlar?
O segundo pilar da inteligência emocional é lidar com as emoções e controlá-las. Em eventos negativos, situações inesperadas, pressão, não importa. A sua resposta pode ser mudada quando você é capaz de manter a calma, manter o equilíbrio e controlar seus atos e suas emoções, por mais adversas que elas sejam.
3. Desenvolvimento da automotivação
Pensar antes de tomar qualquer tipo de decisão tem diversos benefícios. Um dos mais importantes é evitar conflitos desnecessários, bem como o arrependimento por certas ações tomadas no calor do momento.
Tudo fica mais fácil quando você sabe utilizar as emoções a seu favor. Por isso, a automotivação é a saída para criar um processo consciente sobre o que você está sentindo, ao invés de apenas seguir os estímulos.
4. Ampliar a empatia
Colocar-se no lugar do outro e compreender o ponto de vista alheio é outro pilar importante da inteligência emocional. Dessa forma, reconhecer o que outras pessoas sentem é uma maneira de desenvolver a sensibilidade e ampliar a empatia.
O famoso “se colocar no lugar do outro” é um exercício bastante válido para fortalecer laços, mas também para entender comportamentos e sentimentos das pessoas ao redor.
5. Saber se relacionar interpessoalmente
O ser humano é extremamente social e vive de suas relações. Nesse contexto, desenvolver bons relacionamentos e superar obstáculos juntos é fundamental, e este é o quinto pilar da inteligência emocional: saber se relacionar interpessoalmente.
Essa é uma das competências mais importantes e requisitadas no mercado de trabalho. Afinal, é preciso lidar com clientes, fornecedores e mais uma gama de outras pessoas todos os dias.
Como a inteligência emocional influencia na criatividade e na produtividade?
Não há dúvidas que pessoas que tenham equilíbrio emocional são mais criativas e com maiores chances de sucesso. Durante as situações do dia a dia, quem é mais emocionalmente estável consegue manter a tranquilidade e buscar soluções para problemas.
Sendo assim, pessoas com essa habilidade conseguem:
- tomar decisões com maior assertividade;
- inspirar e liderar pessoas e equipes;
- encontrar soluções para problemas mais complexos;
- ter pensamento analítico e crítico;
- desenvolver habilidades criativas, com originalidade e iniciativa;
- aprender de forma ativa;
- analisar diferentes pontos de uma situação;
- buscar métodos para resolução de problemas.
Como desenvolver a inteligência emocional e "treinar" a criatividade?
Existem vários caminhos que podem ser trilhados para que você comece a desenvolver inteligência emocional. Os 5 pilares já dão uma amostra de questões essenciais, como a identificação e controle das emoções.
Porém, também podemos apontar outras alternativas que ajudam a alcançar a tão sonhada inteligência emocional. Confira algumas delas a seguir:
- aprimorar o autoconhecimento;
- observar e analisar o próprio comportamento;
- conhecer coisas novas e ampliar o repertório;
- trabalhar as emoções negativas;
- treinar as respostas a situações adversas;
- aumentar a autoconfiança;
- respeitar as diferenças;
- ter coragem de inovar;
- aprender a lidar com pressão;
- sair do piloto automático;
- não ter medo de se expressar;
- fortalecer a empatia;
- ouvir o outro com mais atenção;
- colocar em prática a resiliência.
Quais são os benefícios da inteligência emocional?
Só de perceber a importância do desenvolvimento da inteligência emocional já podemos notar alguns benefícios. Mas se ainda assim você tem dúvidas se vale mesmo a pena, veja algumas das vantagens:
- diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
- redução de brigas e discussões desnecessárias;
- aumento da satisfação no trabalho;
- melhora dos relacionamentos interpessoais;
- equilíbrio emocional diante de momentos desafiadores;
- crescimento da produtividade;
- definição de objetivos e metas mais eficazes;
- melhora na capacidade de tomada de decisão;
- aumento do nível de comprometimento;
- maior autoestima, empatia e autoconfiança.
A inteligência emocional está intimamente ligada com a saúde mental. Logo, transtornos mentais como ansiedade e depressão têm reflexos na produtividade, performance e nas respostas dadas frente às situações. Portanto, esses aspectos devem ser considerados para que todos os perfis profissionais tenham rendimentos mais elevados.
*Fonte: Formóbile
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