Em busca de um substituto do isopor a Oka Bioembalagens desenvolveu bandejas, potes e copos comestíveis à base de fécula de mandioca. O produto apresentado em janeiro de 2016, integra um conjunto de bioembalagens compostáveis e biocompatíveis que podem ser transformadas em adubo, utilizadas para alimentação animal ou ser uma nova embalagem.
No entanto, o custo atual do produto é mais do que o dobro do que se paga pelo isopor. A expectativa é que esses preços se igualem em até dois anos. Outro desafio que está sendo enfrentado é a impermeabilidade das embalagens. Os recipientes são indicados para alimentos secos ou para consumo imediato.
“É possível tomar sorvete neles, por exemplo, mas ainda não se pode usá-los para comercialização em prateleiras, pois as embalagens se desmanchariam”, explica a designer da marca Érika Cardoso.
Além da mandioca, a empresa paulista também desenvolve embalagens feitas com fibras naturais de cana, bambu e arroz. A peça mais barata produzida por eles é uma bandeja de 11,5 por 16,5 centímetros que custa R$0,50. O item mais caro é um pote triangular que sai por R$ 2,00.