No prato de comida do brasileiro já há espaço para muitas possibilidades de proteínas que vão além daquela de origem animal e, cada vez mais, da vegetal também. Isso se dá pelo desejo do consumidor, mas também pelo investimento da indústria nesses tipos de alimentos. De acordo com pesquisa divulgada em março pelo The Good Food Institute Brasil, o setor de proteínas alternativas recebeu investimento recorde de $ 5 bilhões em 2021, 60% a mais do que em 2020.
Assim, a indústria de alimentos está investindo em novas tecnologias para desenvolver as proteínas alternativas. A fermentação surgiu como uma inovação para melhorar as características dessas proteínas e já está sendo aplicada em grande escala, como nos explica Marcelo Doin, CEO e fundador da NoMoo.
Já a BRF, gigante da indústria de proteína animal, junto com a startup israelense Aleph Farms, deve trazer a carne cultivada em laboratório para o mercado brasileiro em breve, segundo o gerente executivo de Inovação e Novos Negócios da BRF, Demetrio Teodorov, em entrevista ao Food Connection. Além disso, uma startup brasileira já tem um protótipo de hambúrguer com carne cultivada, afirma a fundadora da Ambi Real Food, Bibiana Matte.
Pouco divulgada ainda, mas já em fase avançada de teste, a proteína alternativa mais inovadora do momento é a proteína do ar. Para saber mais sobre essa inovação, conversamos com Tiago Coroa, gerente de serviços técnicos da ADM na América Latina.
Enquanto isso, a Anvisa e o MAPA se ocupam em aprovar uma regulamentação que contemple as novas proteínas, e Júlia Coutinho, diretora executiva da Regularium, nos descreve como está este cenário.
O que são proteínas alternativas?
As proteínas alternativas são uma categoria que inclui vários processos de produção para gerar produtos à base de plantas, de cultivo de células e de fermentação.
Para conferir as entrevistas e se atualizar sobre o cenário de novas proteínas alternativas na indústria de alimentos, baixe gratuitamente o Ebook da FiSA. Boa leitura!
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